Gestão de Risco no Planejamento Urbano 
Ciclo de Diálogos e Debates com a Sociedade Civil sobre Temas Urbanos 
e a Revisão do Plano Diretor da Cidade de São Paulo - 2013

Dia 10 abril 2013, quarta feira
Das 19 às 22 horas no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo



Palestrantes
Agostinho Tadashi Ogura - Geólogo, Pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas - IPT e Diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Cemaden/MCTI).
Eduardo Soares de Macedo - Geólogo e Pesquisador do IPT.
Ministério Público do Estado de São Paulo - Promotoria de Habitação e Urbanismo 
da Capital.


O uso e a ocupação do solo, em nossas cidades, vêm sendo feitos de forma inadequada, à revelia das peculiaridades do meio físico (aspectos geológicos, geomorfológicos,climáticos dentre outros), ora pelo surgimento de assentamentos precários, ora pela adoção de políticas públicas de adensamento construtivo que atendem, prioritariamente, à dinâmica do mercado imobiliário de terras urbanas.

A sucessão de eventos catastróficos de natureza hidrometeorológica - enchentes e deslizamentos na região leste de SC (2008), deslizamentos em Angra dos Reis e Ilha Grande (2009), enchentes e deslizamentos na Região Metropolitana do RJ (2010), enchentes e deslizamentos na região serrana do RJ (2011), este último com saldo recorde de perdas de vidas humanas e considerado o pior desastre natural da história do Brasil, os mais recentes episódios no RJ e mesmo na cidade de São Paulo e Região Metropolitana mostram, de forma clara, o alto grau de vulnerabilidade a que muitas localidades estão sujeitas.


É importante ressaltar que existem dados técnicos que caracterizam explicitamente essas vulnerabilidades associadas à áreas de risco de enchentes e escorregamentos e há soluções capazes de eliminar esses cenários de risco.

Ao Poder Público cabe a tomada de ações de interesse efetivo da coletividade - proporcionar equidade de acesso ao bem estar e garantir o direito coletivo à cidade, de forma segura e responsável.

É preciso, também, que ele se antecipe, com modelos modernos e transparentes de gestão pública territorial, para prever danos ambientais e evitar ou controlar os cenários potenciais de risco decorrentes de eventos de tempo extremos e para reduzir a vulnerabilidade socioambiental de seus cidadãos.

É sobre isso que vamos conversar neste próximo evento do Fórum Suprapartidário por uma São Paulo Saudável e Sustentável, qualificando nosso entendimento sobre o tema, com a finalidade de definir propostas que possam incorporar-se ao trabalho de proposição do novo Plano Diretor de São Paulo, ora em andamento pelo Executivo Municipal.

Contamos com a presença dos e das colegas para esse exercício de reflexão conjunta.

Notícia no site do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo

Notícia na Agenda Cidadã Rede Nossa São Paulo

Notícia na Agenda Site Deputado Carlos Neder